30.5.19

O galho verde

“Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?” (Lc 23.31).

Se ao ramo verde, Jesus, perseguiram até a morte, o que se não fará ao seco, ou seja, o pecador sem forças?

Seria estranho para nós a dor, angústia, sofrimento, perseguição, tentação, fraquezas, em um mundo regido pelo diabo?

Mas o que prometeu Jesus a um dos ladrões que se arrependeu na cruz?

“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23.43).

Este é o nosso galardão, irmãos, e nesta fé e nesta esperança bendita devemos viver e ansiar.

Que a paz celestial de Jesus cubra nossas vidas!

29.5.19

O perdão

“E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe” (Lc 17.4).

Quantas vezes endurecemos nossos corações para perdoar os mesmos pecados de nosso irmão?

Mas quantas vezes temos cometido os mesmos pecados diante de nosso irmão?

O perdão não é uma alternativa, mas uma ordem daquele que tudo já nos perdoou em Cristo.

Dá-nos, Senhor, sempre desse coração humilde e agradecido!

A graça cheia do perdão de Jesus nos acompanhe neste dia!

21.10.16

O amor venceu!

Ele não teve medo da divindade
se prender à carne

não teve medo de pregar
que sua verdade libertava

não teve medo de curar
contra toda a vontade

não teve medo de amar
quantos o zombassem

não teve medo do pecado
que o rodeava

não teve medo da justiça
que lhe negavam

não teve medo da cruz
que nos libertava

não teve medo da morte
que nos separava

não teve medo do diabo
que o afrontava

não teve medo do mundo
que o condenava

não teve medo do inferno
que o reclamava

mas temeu dentro de um jardim
desejou passasse o cálice

mas cale-se!

Ele também não temeu orar
a seu Pai que o estimava

8.10.15

Israel, Gentios e Igreja de Deus - conclusão

Não deixe de ler a parte IV
Um tipo claro de tudo o que dissemos até o momento pode ser visto no modo, e mais especificamente falando, no meio pelo qual Deus pôde resgatar Israel da mão dos egípcios. As águas tornadas em sangue, as pragas das rãs, a praga dos piolhos, a praga das moscas, a pestilência sobre os animais da casa de Faraó, a praga da saraiva, a praga dos gafanhotos e a praga das trevas não foram suficientes para libertar Israel. Somente quando houve derramamento de sangue, houve perfeita libertação. A lei e suas ordenações, introduzidas posteriormente, igualmente de nada prestaram para este milagre. E neste exato momento, simbolicamente, podemos ver a separação definitiva e contundente entre judeus e gentios.
E haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve semelhante e nunca haverá; mas contra todos os filhos de Israel nem ainda um cão moverá a sua língua, desde os homens até aos animais, para que saibais que o Senhor faz diferença entre os egípcios e os israelitas” (Êx 11.6-7).
O motivo ou fundamento pelo qual Israel passou incólume por esta terrível prova está, não na lei, mas no “sacrificai a páscoa” (Êx 12.21).
Então tomai um molho de hissopo, e molhai-o no sangue que estiver na bacia, e lançai na verga da porta, e em ambas as ombreiras, do sangue que estiver na bacia; porém nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã. Porque o Senhor passará para ferir aos egípcios, porém quando vir o sangue na verga da porta, e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta, e não deixará o destruidor entrar em vossas casas para vos ferir” (Êx 12.22-23).
Transportando estes ensinamentos para o tempo presente, pois que para nós foram escritos, nenhuma praga lançada sobre nosso inimigo íntimo, a carne com o pecado, poderá nos libertar. A lei, que declara e fortalece o nosso pecado, expondo-o miseravelmente, também não pode fazê-lo. Mas “o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 Jo 1.7).
Não mudes o marco do teu próximo, que colocaram os antigos na tua herança...” (Dt 19.14.).
O marco decisivo e satisfatório entre a escravidão do pecado, tendo como resultado a morte, e a vida “dentre os mortos” é Cristo.
Porque o fim [do gr. telos - término] da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4).
Não queira mudar este precioso marco imposto por Deus em Cristo, “porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido” (1 Pe 1.17). Quem assim for achado fazendo, sob qualquer aspecto ou pretexto, “maldito aquele que arrancar o termo do seu próximo” (Dt 27.17); quanto mais o de Deus!
Então, podemos concluir nosso raciocínio dizendo que se Deus não faz acepção de pessoas, individualmente falando, faz distinção dos corpos como um todo, levando em conta sempre, como vimos, a clara divisão entre gentios, judeus e a Igreja resgatada pelo sangue de Cristo.
Deus tem um propósito especial no presente e no futuro bem próximo para cada um destes corpos, e cabe a nós traçarmos bem o limite exato de cada um.
Que Ele nos capacite com inteligência e maturidade espiritual suficientes para tal.

1.10.15

Israel, Gentios e Igreja de Deus - parte IV

Não deixe de ler a parte III

A lei foi dada aos judeus, povo formado através da eleição Divina de um homem, Abraão, não para que os salvasse exclusivamente, mas para que fosse o veículo por quem viria Aquele único que pudesse cumprir a lei de Deus em nosso lugar: “Jesus Cristo, homem”.
Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença” (Rm 3.21-22).
Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos [judeus] resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós [judeus]; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e que pela fé nós [judeus e gentios] recebamos a promessa do Espírito...
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade... à tua posteridade, que é Cristo... a quem a promessa tinha sido feita... as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade...
Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes [Igreja]... Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós [gentios] sois um [Igreja] em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa...
Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão o que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra: cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus... E assim a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom...
Portanto é pela fé, para que seja segundo a graça... pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo [ao condenar o homem pela lei] e justificador daquele que tem fé em Jesus... a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei [judeus], mas também à que é da fé de Abraão [os gentios que creem], o qual é pai de todos nós (judeus e gentios que se achegaram a Jesus Cristo pela fé)...
Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo...” (Gl 3.10-14,19a,16b,19b,16a,21-22,26-29 / Rm 2.28-29; 7.12; 4.16ª; 3.24b-26; 4.16b; 5.1).
Espero que estas poucas passagens tenham sido suficientes para aceitarmos a divisão dos três grupos humanos a que Deus recorreu para buscar o homem perdido. A fé em Jesus Cristo é a base de toda a nossa salvação, “sem as obras da lei”, e é o instrumento seguro, único e eficaz para nossa real e profunda paz com Deus. Qualquer um que tentar acrescentar um til ou um jota da lei de Moisés sobre o fundamento da morte e da ressurreição de Jesus Cristo para nossa total e perfeita salvação, incluindo a manutenção dela, é maldito diante de Deus. O leitor deveria ler cem vezes mais esta introdução, sob oração, se não tem esta convicção plena. Pois, apesar de estarmos falando de coisas profundas, espiritualmente falando, são apenas a superfície mais delgada de tudo aquilo que Deus tem proposto a nós, os salvos, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Aguarde a conclusão do tema

25.9.15

Israel, Gentios e Igreja de Deus - Parte III

Não deixe de ler a parte II
As duas longas passagens, anteriormente expostas na íntegra, revelam claramente a divisão cirúrgica precisa que Deus faz entre estas três categorias de povos. Ele não olha nem para a riqueza, nem para a pobreza; não olha para a força ou a fraqueza; para a cor da pele não atenta; para nossa beleza física, tão cultuada pelo mundo, não se importa.

Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).

Pelo que, como por um homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5:12).

Pois quê? Somos nós [judeus] mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos [gentios], todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis; não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto: com as suas línguas tratam enganosamente: peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Rm 3.9-18).

Este é o caminho e o viver de toda a humanidade. Individualmente, todos somos iguais diante de Deus: afastados de Sua Verdade. Mas Paulo continua este mesmo comentário acrescentando um velho ingrediente inebriante, que iludiu os judeus do passado e tem iludido muitos dos cristãos atuais: a lei de Moisés.

Ora, nós sabemos que tudo o que a lei [de Moisés, resumida em seus dez mandamentos] diz, aos que estão debaixo da lei [judeus] o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.19-20).

Ninguém deveria ter dúvidas quanto ao fato de que Deus “mostra a sua palavra a Jacó, os seus estatutos e os seus juízos a Israel. Não fez assim a nenhuma outra nação” (Sl 147.19-20).
Paulo confirma esta realidade em sua carta aos Romanos 9:1-5:
Em Cristo digo a verdade... que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser separado de Cristo, por amor de meus irmãos [judeus], que são meus parentes segundo a carne; que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente: Amém.”
Acompanhe o assunto na parte IV

18.9.15

Israel, Gentios e Igreja de Deus - parte II

Não deixe de ler a parte I

Para não restar dúvida de que ‘vós’ se refira aos povos estrangeiros, portanto não-judeus, Paulo conclui, iniciando o capítulo terceiro, enfatizando este termo: “Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Jesus Cristo por vós, os gentios...”.
Este excelente capítulo já deveria ser o suficiente para entendermos a realidade destes três corpos. Quando desprezamos este tipo de divisão, fazendo com que tudo seja para todos, incorremos em falta grave para com Deus e sua Palavra, e colheremos certamente um fruto espiritual corrompido. Quando Deus fala aos judeus, não queira você, ressuscitado no corpo de Cristo, portanto sendo membro da Igreja, tomar estas palavras ou promessas como sendo suas. Deus não desprezou a nação de Israel, como alguns gostariam que assim fosse. Ouça o que Paulo, judeu por excelência, diz mais sobre seu povo em Romanos 11.
Digo pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu... Digo pois: Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios [que estavam separados da comunidade de Israel, como vimos acima], para os incitar à emulação [inveja aos judeus]...
Porque se a sua rejeição [judeus] é a reconciliação do mundo [gentios], qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são. E se alguns dos ramos foram quebrados (judeus), e tu, sendo zambujeiro [oliveira brava, falando dos gentios], foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti [gentio convertido]. Dirás pois: Os ramos foram quebrados, para que eu [gentio] fosse enxertado. Está bem: pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé: então não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais [judeus], teme que não te poupará a ti também [gentios crentes].
Considera pois a bondade e a severidade de Deus: para os que caíram [judeus], severidade; mas para contigo [gentios “sem Deus no mundo”], a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado. E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados: porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro, e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais [judeus], serão enxertados na sua própria oliveira!
Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o libertador; desviará de Jacó as impiedades. E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos [judeus] por causa de vós [gentios]; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
Porque assim como vós [gentios] também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles [judeus], assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia [através da morte de Cristo na cruz, para todo aquele que crê]”.

Acompanhe o assunto na parte III

15.10.14

O Fim Vem! O Fim Vem!


“Nosso mundo atinge um estado crítico.
As crianças não escutam mais seus pais.
O fim do mundo não pode estar longe”.
(Um sacerdote egípcio, 2000 aC)


“Esta juventude é corrompida em sua essência.
Os jovens são maldosos e preguiçosos.
Jamais como a juventude de antigamente.
Estes, de hoje, nunca serão capazes de manter nossa cultura”.
(Cerâmica babilônica, 1000 aC)


25.9.14

O caminho inverso de Jesus: do Jordão para o deserto

(Lucas 4 como texto base)
 Primeiramente, vemos Jesus iniciando seu ministério com a idade próxima dos trinta anos, como os levitas no sacerdócio Levítico (Lc 3.23 / Nm 4.3,35,43), e sendo batizado no rio Jordão. Ele faz então o caminho inverso de Josué e o povo de Israel quando entraram em Canaã, indo Ele do Jordão para o deserto, para vencer o deserto e suas tentações, naquilo em que falhou Israel.

10.9.14

Espinhos, Cardos e Abrolhos

O assunto a seguir é integrante do livro Por que o cristão ainda sofre?!

     A primeira aparição destes tristes símbolos conectam-se ao pecado de nossos primeiros pais num sítio até então livre destes castigos - Gênesis 3.18

     Segundo o Dicionário Melhoramentos de 1968, Cardo é o nome comum a várias plantas espinhosas. Ele cita até um cardo-penteador, espécie de erva espinhosa do Velho Mundo (Europa) que servia para levantar os pêlos de tecidos de lã nos lanifícios.
     Abrolhos, por sua vez, são plantas herbáceas (ervas) de fruto espinhoso. Os cardos, então, parecem ter seus espinhos nas folhas da erva ou no receptáculo das suas flores. Aqui são nos frutos.
     Espinheiros são plantas espinhosas de alta resistência e durabilidade.

20.8.14

A Vítima da Festa

Pareceria cruel demais imaginar Caifás, sumo sacerdote, imolando o Deus-Homem no altar do holocausto e queimando suas carnes.
Mas não era isto mesmo que ele fazia todos os anos como sombra nas comemorações sucessivas da Páscoa?
Não era ele o representante máximo da “adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas”?
Não conhecia ele o exemplo santo da maior figura de um holocausto humano, o submisso Isaque?
Ele mesmo não havia profetizado um pouco antes que ‘convinha que um homem morresse pelo povo, e que não perecesse toda a nação’?
Ao invés de um sacrifício pacífico, pela fé, proposto por Deus, optou-se, em incredulidade, por um homicídio hediondo, perpetrado por homens ímpios. 
 Faremos um rápido comentário após um pequeno trecho compilado dos 4 Evangelhos em um só texto.
Para acessar o livro clique no link A Vítima da Festa
Para acessar a compilação completa dos Evangelhos, clique Do Verbo à blasfêmia dos fariseus

Jesus perante Pilatos e perante Herodes 

(Mt 27:11-31; Mc 15:2-20; Lc 23:2-25; Jo 18:28-19:16)

E foi Jesus apresentado ao presidente para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa.
Então Pilatos saiu fora e disse-lhes: Que acusação trazeis contra este homem?
Responderam-lhe, e disseram-lhe: Se este não fosse mal feitor, não to entregaríamos.
Disse-lhes pois Pilatos: Levai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei.

20.6.13

Quadrado ou redondo?

Exponho agora um breve comentário a respeito de duas figuras geométricas simbólicas associadas à pia de cobre, e por extensão a todo o santuário, com suas implicações espirituais.

Para acessar o vídeo clique escrito-holocausto


A descrição mais resumida que encontramos dentre o mobiliário do Tabernáculo do Senhor é a pia de cobre. Ela quase é sem detalhes: “Fez também a pia de cobre, com a sua base de cobre, dos espelhos das mulheres que se ajuntavam, ajuntando-se à porta da tenda da congregação” (Êx 38.8 - ERC).
Não há dimensões – altura, largura ou profundidade – nem forma – quadrada, redonda, triangular.

28.2.13

Purificação da mulher após sua menstruação

Ler Levítico 15 como base para o tema
Lendo Levítico 15, a mulher deveria ficar separada por causa da sua imundície (menstruação) por 7 dias, e mais outros sete para sua devida purificação (v.19 e 28). Era um período proibitório, ninguém poderia tocá-la, muito menos manter relação sexual com ela (Lv 18.19; 20.18).
1. Isto explica por que a mulher que padecia do seu fluxo havia 12 anos (Mc 5.25-34), e portanto esteve imunda por todo este tempo (Lv 15.25), queria apenas tocar nas vestes de Jesus para poder ser curada, sem no entanto contaminá-lo.

22.2.13

Figueira, Videira, Oliveira

Faremos um breve comentário sobre estes preciosos símbolos, e que o leitor e leitora podem complementar adquirindo o livro na livraria Saraiva, pelo link que segue:
Figueira, Videira, Oliveira
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     “Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos. Porque o Senhor dos Exércitos que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade da casa de Israel e da casa de Judá, que para si mesmos fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal” (Jr 11.16-17).

     “Converte-te, ó Israel, ao Senhor teu Deus; porque pelos teus pecados tens caído... Eu sararei a sua perversão... Eu serei para Israel como orvalho... e a sua glória será como a da oliveira...” (Os 14.1-6).

     “Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha... Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias...” (Is 5.1-7).

2.1.13

Cobre ou Bronze?

Este assunto encontra-se no livro O Tabernáculo em pormenores



Quando o assunto se trata do altar do holocausto, aquele em que todos os animais eram trazidos para sacrifício no tabernáculo do Senhor, de acordo com as versões para o português, ora trazem como cobertura o bronze, ora o cobre. Podemos comprovar, com convicção serena e plena, que o material utilizado para a confecção do altar do holocausto, e também da pia, era o cobre, e jamais o bronze. Se não, vejamos.

para assistir ao vídeo acesse http://www.youtube.com/watch?v=iPb0nW87feA
Essencialmente, porque o cobre é um minério encontrado de forma bruta na natureza, assim como o ouro e a prata, os dois outros minérios encontrados no tabernáculo. O bronze é uma liga composta em sua maior parte de cobre, em associação ao estanho e outros materiais. É material produzido pelo homem através da mistura de pelo menos dois elementos diferentes.