Faremos um breve comentário sobre estes preciosos símbolos, e que o leitor e leitora podem complementar adquirindo o livro na livraria Saraiva, pelo link que segue:
Figueira, Videira, Oliveira
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“Denominou-te o Senhor oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos; mas agora, à voz dum grande tumulto, acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos. Porque o Senhor dos Exércitos que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade da casa de Israel e da casa de Judá, que para si mesmos fizeram, pois me provocaram à ira, queimando incenso a Baal” (Jr 11.16-17).
“Converte-te, ó Israel, ao Senhor teu Deus; porque pelos teus pecados tens caído... Eu sararei a sua perversão... Eu serei para Israel como orvalho... e a sua glória será como a da oliveira...” (Os 14.1-6).
“Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha... Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias...” (Is 5.1-7).
“E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Vai, e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade... Então Israel era santidade para o Senhor, e as primícias da sua mocidade... E eu vos introduzi numa terra fértil... Eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel...” (Jr 2.1-21).
“Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio...” (Os 9.10).
“E dizia esta parábola: Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; corta-a; por que ocupa a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará, e, se não, depois a mandarás cortar” (Lc 13.6-9).
Estas passagens mostram claramente a relação simbólica entre Israel e as três árvores. Vejamos agora a característica peculiar dos seus frutos. Primeiro, da oliveira.
“E a pomba voltou a ele sobre a tarde; e eis, arrancada, uma folha de oliveira no seu bico; e conheceu Noé que as águas tinham minguado sobre a terra” (Gn 8.11).
“Tu pois ordenarás aos filhos de Israel que te tragam azeite puro de oliveira, batido para o candeeiro; para fazer arder as lâmpadas continuamente” (Êx 27.20).
“E tornou o anjo que falava comigo, e me despertou... E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e vejo um castiçal todo de ouro... E, por cima dele, duas oliveiras... E, falando-lhe outra vez, disse: Que são aqueles dois raminhos de oliveira...?... Então ele disse: Estes são os dois filhos do óleo, que estão diante do Senhor de toda a terra” (Zc 4.1-14).
Noé conheceu que as águas já haviam baixado por causa do testemunho daquele pequeno raminho de oliveira no bico da pomba.
As lâmpadas podiam arder continuamente, iluminando o lugar santo, devido ao azeite-combustível. Mas a unção interior que o azeite proporcionava ao candelabro, produzindo luz aos cegos, era devido somente ao sofrimento amargoso produzido anteriormente pelo batimento dos frutos da oliveira. Cristo “não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos” (Is 53.2). Mas Ele disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). A luz que Ele emanava não vinha da sua aparência, mas de sua essência, do seu testemunho constante, preciso e inigualável do “Pai das luzes”.
“Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos... Se eu testifico de mim mesmo o meu testemunho não é verdadeiro... mas falo como o Pai me ensinou... Eu falo do que vi junto de meu Pai... Porque eu não tenho falado de mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que hei de dizer e sobre o que hei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu falo, falo-o como o meu Pai mo tem dito” (Jo 3.11; 5.31; 8.28,38; 12.49-50).
O candelabro era Cristo, sem nenhuma aparência. A luz era o que raiava da sua essência Divina, porém, subserviente. O azeite era a unção plena do Espírito Santo, que, por sua vez, brotava do testemunho do Pai ao Filho, e que passaria obrigatoriamente pelo moer agradável de Cristo na cruz (Is 53.10).
A oliveira, portanto, e em consonância com as duas testemunhas de Zacarias e com a ‘boca’ da pomba, fala constantemente de testemunho, de profecia. Trata-se de um Ministério Profético.
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