O assunto a seguir é integrante do livro Por que o cristão ainda sofre?!
A primeira aparição destes tristes símbolos conectam-se ao pecado de nossos primeiros pais num sítio até então livre destes castigos - Gênesis 3.18
Segundo o Dicionário Melhoramentos de 1968, Cardo é o
nome comum a várias plantas espinhosas. Ele cita até um
cardo-penteador, espécie de erva espinhosa do Velho Mundo (Europa)
que servia para levantar os pêlos de tecidos de lã nos lanifícios.
Abrolhos, por sua vez, são plantas herbáceas (ervas)
de fruto espinhoso. Os cardos, então, parecem ter seus espinhos nas folhas da
erva ou no receptáculo das suas flores. Aqui são nos frutos.
Sem entrar no mérito da Botânica, pois não é a nossa
área, eu me atreveria a relacionar estas três figuras com nosso
corpo, alma e espírito. E assim como os espinhos podem se localizar
num destes três pontos – galhos, folhas e frutos –, também
podemos inferir, por analogia simbólica, que eles se projetem pelas
três partes constituintes do ser humano.
Nossos espinhos podem ser físicos, morais ou
espirituais.
Como um espinho físico, poderíamos lembrar Timóteo,
“por causa do... estômago, e das... frequentes enfermidades”
(1 Tm 5.23).
Como um espinho moral, poderíamos citar os cristãos de
Corinto. Como eles não haviam ‘se limpado do fermento velho’ (1
Co 5.7) por causa da sua carnalidade, o pecado deles se transformou
em “fornicação, e fornicação tal, qual nem ainda entre os
gentios, como é haver quem abuse da mulher de seu pai” (5.1). A
imoralidade era tanta, que Paulo os entregou a Satanás “para
destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do
Senhor Jesus” (5.5). Às vezes a amputação radical de um membro é
necessária para a limpeza da massa.
Finalmente, Saul foi fustigado claramente por um espinho
espiritual, pois “o assombrava um espírito mal da parte do Senhor”
(1 Sm 16.14). É bem verdade que ele fazia parte do Antigo
Testamento, totalmente diferente do Novo, que está baseado em
promessas e sacrifício melhores do que aquele.
Mas podemos aprender com seus erros. Se o escudo da nossa fé não estiver alicerçado sobre o perfeito entendimento da amplitude e alcance do sacrifício de Cristo e sobre o conhecimento doutrinário idôneo da Palavra de Deus, que é a espada do Espírito Santo, não poderemos apagar todos os “dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16).
Mas podemos aprender com seus erros. Se o escudo da nossa fé não estiver alicerçado sobre o perfeito entendimento da amplitude e alcance do sacrifício de Cristo e sobre o conhecimento doutrinário idôneo da Palavra de Deus, que é a espada do Espírito Santo, não poderemos apagar todos os “dardos inflamados do maligno” (Ef 6.16).
Cabe a nós, portanto, determinar e examinar a sede dos
nossos espinhos e tratá-los à luz da palavra de Deus: seja
confissão, seja oração, seja paciência e perseverança, “sabemos
que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto” (Rm 8.28).
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