1.10.15

Israel, Gentios e Igreja de Deus - parte IV

Não deixe de ler a parte III

A lei foi dada aos judeus, povo formado através da eleição Divina de um homem, Abraão, não para que os salvasse exclusivamente, mas para que fosse o veículo por quem viria Aquele único que pudesse cumprir a lei de Deus em nosso lugar: “Jesus Cristo, homem”.
Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença” (Rm 3.21-22).
Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. Ora a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos [judeus] resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós [judeus]; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e que pela fé nós [judeus e gentios] recebamos a promessa do Espírito...
Logo, para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade... à tua posteridade, que é Cristo... a quem a promessa tinha sido feita... as promessas foram feitas a Abraão e à sua posteridade...
Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes [Igreja]... Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós [gentios] sois um [Igreja] em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa...
Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão o que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra: cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus... E assim a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom...
Portanto é pela fé, para que seja segundo a graça... pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a paciência de Deus; para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo [ao condenar o homem pela lei] e justificador daquele que tem fé em Jesus... a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei [judeus], mas também à que é da fé de Abraão [os gentios que creem], o qual é pai de todos nós (judeus e gentios que se achegaram a Jesus Cristo pela fé)...
Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo...” (Gl 3.10-14,19a,16b,19b,16a,21-22,26-29 / Rm 2.28-29; 7.12; 4.16ª; 3.24b-26; 4.16b; 5.1).
Espero que estas poucas passagens tenham sido suficientes para aceitarmos a divisão dos três grupos humanos a que Deus recorreu para buscar o homem perdido. A fé em Jesus Cristo é a base de toda a nossa salvação, “sem as obras da lei”, e é o instrumento seguro, único e eficaz para nossa real e profunda paz com Deus. Qualquer um que tentar acrescentar um til ou um jota da lei de Moisés sobre o fundamento da morte e da ressurreição de Jesus Cristo para nossa total e perfeita salvação, incluindo a manutenção dela, é maldito diante de Deus. O leitor deveria ler cem vezes mais esta introdução, sob oração, se não tem esta convicção plena. Pois, apesar de estarmos falando de coisas profundas, espiritualmente falando, são apenas a superfície mais delgada de tudo aquilo que Deus tem proposto a nós, os salvos, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Aguarde a conclusão do tema

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